Diga quem souber, que nem o dono nem a voz podem responder: o que é que preenchia a vida do dono antes disso? O que corria nas suas veias, quais os ruídos e perfumes que recuperavam as suas boas lembranças e alicerçavam os seus sonhos?
Alguém invadiu a casa pela varanda vazia e, depois de haver ceado, comido do pão e tomado do vinho, abandonou a festa. Antes, porém, trocou as fechaduras de todas as portas, de modo que ninguém pode mais acessar cômodo nenhum com as chaves antigas.
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