A voz sabe-se livre para dizer o que quiser, com ou sem a anuência do dono. Afinal, estamos num país livre, num território virtual onde, antes de tudo, há liberdade para se dizer o que vier na ponta da língua. A voz rejeita a razão como sua censora permanente, e exige o seu direito de denunciar os maus-tratos e a opressão que a subjuguem, ou a qualquer outro, inclusive o dono da voz.
A voz afirma ser necessária a celebração do verbo, seja ele feito carne ou em espírito que se propaga pelo ar, para nos redimir da opressão racional dos donos das vozes, aprisionadas pela lógica em traquéias úmidas e escuras.
Vida longa à voz e às palavras que ela faz ecoar!
sexta-feira, 4 de março de 2005
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