segunda-feira, 22 de agosto de 2005

Só reafirmando que a vida agora é boa

Minhas senhoras, meus senhores, é preciso que vocês me perdoem pela repetição que cometerei aqui. Mas o caso é que não deixo de me supreender pelo gosto bom que a vida deixou hoje quando desceu pela garganta do dono da voz. E o melhor de tudo é que ela é boa sem motivo, porque nenhum problema arredou pé e as nuvens no horizonte não são daquelas muito brancas de algodão.

A vida é boa porque agora ele pode, quando lhe der na telha, ir ver outra vez a casa de Cora Coralina em Goiás Velho, ou resolver perambular em Diamantina ou ver as estátuas de Aleijadinho nas próximas férias, sem precisar pensar em quem irá com ele. A grande descoberta do dono da voz é: eu sei viver sozinho. Há tanta coisa para ser descoberta! Há tanta gente para se conheceer! Há os palhaços no circo! Alguém aí não gosta dos palhaços? Que não vá ao circo então! Já é tarde? Ora, qual o problema, ele não está com sono e pode ficar até o céu se acender outra vez! Ela não quer caminhar? Ele quer, e portanto vai andar até ficar perdido se estiver disposto!

Um grande viva aos palhaços, aos cachimbos, às caminhadas no fim da tarde e à noite!

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