Na quarta-feira, graças aos convites conseguidos pelo seu cunhado que trabalha na Editora Abril (o link fica como retribuição), o dono da voz assistiu à première do filme "Querida Wendy" (Dear Wendy), escrito pelo diretor do sensacional "Dogville" Lars von Trier.
Não chega a ser genial, mas vale a pena assistir. Pelo menos para experimentar a sensação de vazio e atordoamento quando o filme termina - quando perguntam, assim que as luzes se acendem, se você gostou do filme, a resposta mais honesta é sempre "não sei". Porque não dá para digerir assim tão rápido um filme desses.
"Querida Wendy" conta a história de um bando de moleques sem perspectivas na vida. Perfeitos losers, como os moradores daquela cidadezinha americana os definiriam. Até que eles um sentido para a sua vida: sua paixão por armas. São garotos incapazes de matar uma mosca. Embora andem com as suas armas para cima e para baixo, como se fossem amuletos para dar "apoio moral", recusam-se terminantemente a sequer mostrar a arma a outras pessoas. Mas não são violentos, não querem matar ninguém nem mesmo por autodefesa.
Pena que o filme não foi exibido enquanto estava a discussão do plebiscito do "desarmamento". Assistam e tirem suas conclusões, mas "Querida Wendy" mostra o que acontece quando inofensivos "cidadãos de bem" tem uma arma nas mãos.
sábado, 3 de dezembro de 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário