segunda-feira, 28 de fevereiro de 2005

Ata de abertura

Ao apagar das luzes do mês de fevereiro do infeliz ano de 2005, inaugura-se mais um delírio cuja ambição é o de ser a voz do seu dono. Reconhece-se, porém, que tudo o que o dono da voz leva à luz têm alto índice de mortalidade. Não há portanto meios pelos quais o dono ou a voz possam se responsabilizar pelo futuro deste empreendimento. É livre, no entanto, a manifestação de apoio e o incentivo para que a vida desta iniciativa exceda os prognósticos sombrios que ora se lhe oferecem. Dá-se preferência por gestos de estímulo expressos por contribuições financeiras; na ausência do vil metal, são aceitas de muito bom grado críticas do nobre público que se utilizará dos nossos (des)serviços.

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